A proposta de facilitar a entrada e a regularização de cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em Portugal ainda segue sem previsão para se tornar realidade. Embora o governo atual continue tratando o tema como prioridade, a aplicação prática da medida depende da capacidade do país de integrar novos imigrantes — e, claro, do resultado das eleições marcadas para 18 de maio.
Durante uma coletiva recente, o ministro António Leitão Amaro reforçou que o tratamento diferenciado aos cidadãos da CPLP está previsto no acordo de mobilidade já assinado por Portugal e Brasil, mas alertou que a execução da proposta exige estrutura e preparo dos serviços públicos. Segundo ele, não se trata de fazer promessas sem garantir que o sistema esteja pronto para atender de forma eficiente.
Mesmo com um quadro legal já estabelecido, a implementação da medida ainda não foi operacionalizada. O governo reitera sua preferência por trabalhadores oriundos da CPLP, especialmente brasileiros, e afirma que o tema será incluído no programa eleitoral — previsto para ser divulgado em breve — embora ainda sem cronograma definido.
A expectativa, agora, é que o novo governo que sair das urnas assuma esse compromisso e dê o próximo passo rumo a uma política migratória mais acessível e organizada para os países lusófonos.
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