Se você é imigrante em Portugal ou pensa em vir, prepare-se para mudanças importantes. O novo programa da AD (coligação PSD/CDS) propõe uma política de imigração com mais regras, critérios mais exigentes e foco na integração real — mas sem "portas escancaradas".
1. Fim das “portas escancaradas”
A Manifestação de Interesse foi extinta. Agora, só entra legalmente quem já tiver:
- Um contrato de trabalho assinado, ou
- Um visto de procura de trabalho, emitido no país de origem.
2. Metas para a imigração
A entrada de imigrantes passa a seguir objetivos quantitativos, conforme a capacidade de integração do país. O governo também criou uma estrutura para resolver mais de 400 mil processos pendentes e verificar antecedentes criminais.
3. Nacionalidade mais exigente
O acesso à nacionalidade portuguesa será revisto. O programa fala em critérios "justos e exigentes" e já há auditorias nos exames de língua portuguesa. A mensagem é clara: vai ficar mais difícil conseguir a cidadania sem real ligação ao país.
4. Mais foco na integração
Apesar do rigor, o plano promete reforçar o apoio ao imigrante:
- Ensino de Português como Língua Não Materna
- Apoio à integração profissional
- Criação de centros municipais de acolhimento
- Mais verbas para associações de imigrantes
5. Novo órgão para controlar fronteiras
A PSP vai ganhar uma nova Unidade de Estrangeiros e Fronteiras, substituindo parte do antigo SEF. A missão: garantir mais agilidade na regularização e afastar imigrantes ilegais com mais rapidez.
Como isso te afeta?
Se pretende:
- Trazer familiares
- Regularizar sua situação
- Pedir nacionalidade
Fique atento: as regras estão mudando e os critérios estão mais exigentes. Ter contrato de trabalho, visto válido e conhecimento de português será essencial.
Parece mais difícil? Talvez. Mas entender o novo cenário é o primeiro passo para agir com segurança e estratégia.
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