“Mais de 400 mil pessoas estavam em Portugal sem que o Estado soubesse quem eram.”
Essa foi uma das afirmações feitas pelo Ministro da Administração Interna, Leitão Amaro, em uma coletiva de imprensa no dia 3 de junho de 2025.
Mas o que isso quer dizer na prática? E como isso pode impactar quem vive em Portugal ou espera a regularização?
O que está acontecendo?
Segundo o ministro, o governo português recolheu dados biométricos e criminais de mais de 400 mil pessoas que já estavam no país, mas sobre as quais o Estado não tinha informações claras — nem nome completo, nem endereço, nem histórico.
Ele destacou que essa medida aumenta a segurança e mostra que Portugal está a aplicar regras e controlo real sobre a imigração. Ou seja, o Estado agora “sabe o que está a fazer”.
Além disso, o ministro deixou claro: não é qualquer processo que será aprovado. A regularização vai exigir mais rigor e será feita caso a caso.
Como isso te afeta?
Se você está em processo de legalização ou pensa em solicitar a nacionalidade portuguesa, é importante entender o novo cenário:
- O governo está mais atento a quem entra e permanece no país.
- Os processos de regularização e nacionalização podem passar por verificações mais rigorosas.
- Ter documentos organizados, endereço atualizado e histórico limpo pode fazer toda a diferença.
O que você pode fazer agora?
✅ Mantenha seus dados atualizados junto ao SEF (ou AIMA)
✅ Guarde comprovativos de residência, contratos de trabalho e recibos
✅ Evite situações de risco legal — antecedentes criminais podem ser um entrave
Essa mudança mostra que Portugal quer manter as portas abertas, mas com mais controlo e critérios claros. Para quem faz tudo certo, isso pode até trazer mais estabilidade e previsibilidade nos processos.
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