De um modo geral, existe sim a possibilidade de se fazer o visto D2 que comumente é feito para empresários, mas também pode ser feito no estilo Startup Visa. Há a possibilidade ainda de ser feito para o profissional independente, para o profissional autônomo, sendo neste caso, através da abertura de uma atividade independente em Portugal e da emissão de recibos verdes. Não propriamente da emissão antes da vinda a Portugal, embora também possa ocorrer em alguns casos, como na situação do profissional de TI que tem a relação contratual com a empresa portuguesa, tem atividade independente aberta em Portugal, por exemplo, e comprovando esta relação e a atividade independente aberta, pode sim fazer a apresentação de um visto D2 ao consulado.
Quando se fala na apresentação deste visto, muita situação relacionada à folclore, à falácia, à misticismo, ocorre na troca de informações quando fala-se no visto D2, primeiro porque existe o grande mito dos 5.000 (cinco mil euros) como no caso, por exemplo, das empresas. No caso da atividade independente a pessoa não terá uma conta bancária empresarial. Obviamente tem que ter a conta bancária pessoa física, conta bancária singular, para que o indivíduo faça a capitalização, mas não de 5.000 (cinco mil euros). Sim, deverá capitalizar um valor de 7980 (sete mil novecentos e oitenta euros) o qual corresponde a 12 salários mínimos portugueses, para a finalidade de comprovação de meios de subsistência.
O que irá comprovar a viabilidade do negócio é o contrato de prestação de serviços por escrito firmado com uma empresa portuguesa, não podendo ser uma empresa de outro país, e evidentemente, esta empresa precisa ter condições fiscais, isto é, referente a declaração de impostos, ou seja, o IRC da empresa tem que estar numa condição que permita esta fazer contratações e se responsabilizar pelo funcionário que irá trazer de fora.
Deixando de lado todo o misticismo, é um visto provável e possível de ser obtido nos consulados ao redor do mundo, mas deve ter muita atenção sobre as condições, tanto da empresa quanto do pleiteante, porque muitas pessoas também não sabem, mas neste visto costuma-se avaliar as habilidades do pleiteante, se este possui ou não as condições para efetivar o pedido e ter a concessão do visto para si.
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